quarta-feira, 25 de março de 2009



- Quarta-feira de manhã, música alta e uma vontade louca de dançar;


Escute,
eu sei que passei tempo demais longe,
fui sem despedidas (sei que você as odeia, aprendi a odia-las com você),
não deixei explicações e isso por si só já explica muita coisa,
levei comigo sua coleção de cartões e dois botões que se soltaram de sua camisa branca.
Não telefonei, mas tentei. Isso eu posso lhe dizer, tentei lhe telefonar tantas, mas tantas vezes
que por um tempo me senti intimo do orelhão,
escrevi bilhetes em guardanapos de lanchonetes (é, eu sei que isso parece cena de filme), ocultei minha saudade, comprei o jornal constantemente (cada um distrai os pensamentos como pode), desenhei com a luz lugares que você adoraria conhecer.
Aprendi que um momento nunca é igual ao outro, por isso mesmo não se deve deixar nada para depois, pois depois não será da mesma forma, compreendi porque você me dava broncas e me pedia para não ser tão ingênua, o mundo está cheio de pessoas ruins, mas o melhor eu ainda não te contei... descobri que em cada canto do mundo existe uma pessoa de bom coração. Descobri
um punhado de coisas e posso lhe contar tudo acompanhado de uma xícara de café e um cigarro.
É, eu sei, preciso parar de fumar!

segunda-feira, 23 de março de 2009



- oq, oq, como?


Não me pergunte de onde vem,
eu mesma não sei,
mas preste atenção, aproveite de um segundo em segundo,
cuide de sua alma e a banhe uma vez por mês na chuva,
desenhe um momento com a luz e o guarde no peito, risque um pensamento e o divida com alguém, distribua olhares como quem não quer nada...

Dê asas ao pensamento e solte-o ao vento.
E se por acaso se perguntar porque estou dizendo tudo isso, bem... eu mesma não sei.

sábado, 7 de março de 2009



Sexta no DIQUINTA;

- Quero, porque quero, distorço, me enrosco, troco de nome, disfarço só pra te levar pra dançar;

Crescer é sobresair-se em meio a dificudades, enganar pensamentos e DANÇAR. Hoje eu quero dançar!

sexta-feira, 6 de março de 2009



00:23
Notasse na ponta de cada palavra uma distração que destila 'saudade', aquela saudade definitivamente escondida, metida a lembranças. Ele fala dela com os olhos baixos e um sorriso apertado no canto dos lábios, eu o fito de lado, curiosa por suas descrições embaralhadas.
Não há motivos para está descrição. Tudo bem, eu estou mentindo, mas sinceramente não me vem outras descrições. Está bem, mentira, e você é bom nisso. O motivo é vontade (é. V-O-N-T-A-D-E). Sobre a vontadeS falamos em outra ocasião. E de quem alimenta de olhares minha vontade... bem, dele tenho certeza que falarei.
Um conselho: Não acredite em tudo que lê
.