Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida...

Sabe, já estive em apuros antes, onde minha coragem deu para tras e as palavras tropeçavam uma a uma no céu de minha boca. Dessa vez alimentei minha coragem e nunca esqueço de coloca-la no bolso antes de sair de casa.
Nos diferenciamos por nossa CORAGEM*  e o quanto queremos fazer diferença. Aquele medo de arriscar vive batendo em minha porta, deixa bilhetes como "Passei por aqui", mas eu o ignoro, digo a mim mesma que POSSO e posso mesmo!
Decepções vem e vão. Basta coragem para superá-las. Ando estocando coragem em potes em casa. (Previnir não faz mal a ninguém)
De agora em diante, "É preciso ter coragem e aprender a voar".

Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida...

Em janeiro do ano passado minhas dores e saudade tinham outro gosto, outras manias e outro corte de cabelo, mas tanto agora quanto antes, era ela, a tal da paixão que me mastigava por dentro. Paixões com tons diferentes, veja bem, não as comparo, também não as defino.
Engraçado (privilégio talvez) poder ler o que sentia há um ano. Fácil notar onde mudei, as promessas que fiz e não cumpri, a mania de virgula que adquiri.


Ps.: Espero que essa vontade sem nome nunca suma de mim, esse desejo sem cor de dizer o que a voz do pensamento fica me dizendo e dizendo.

Caio está aqui para não me deixar mentir. 


Não pensei que pudesse ficar tanto tempo sem notar o tempo passar.
E quanto mais ficava, mais me dava vontade de ficar. Tocá-los, adoro tocá-los, os esqueletos firmes dos livros. Deslizar os dedos, eu os sinto. 


Conclusão:
Preciso de um novo livro, tempo para continuar minha parede, 10 horas de sono.