terça-feira, 10 de novembro de 2009

Que chuva. Pensando aqui em fazer dela uma música sem tempo estipulado.

Esses dias não tenho lhe encontrado mais a espera do trem, mas sinto falta de nossas conversas, alias, daquele 'tudo bem?' e confidências que só trocamos com quem não conhecemos. Saudade
daquela mania que percebi que você tem, da sua blusa azul com bordados, sem bordados? Enfim. As coisas ainda continuam no mesmo ritmo, estou no mesmo emprego mal remunerado, com o mesmo livro interminado e a vontade dele guardada nos bolsos da calça.
Me diga se soar ingênuo, mas procurei nele indícios de mim, como você havia dito. Era sério, não era? Bom, e por mais inesperado que seja encontrei. Não tive como lhe contar que ele me trouxe em casa um dia desses, procurando as palavras pelos cantos das ruas.
Ahh, passei naquela livraria que me aconselhou, gostei muito. Alias, gostei muito do que vi, os livros, a ausência de alguns na prateleira, as pessoas e os múrmuros que faziam ao sussurrarem pelos cantos, sem querer fazer muito barulho. Estive até pensando no que me disse, sobre publicar alguns de meus textos, sem intenções de estrelato, apenas vontade de dividir pensamentos. Lembra?
Guardei o que me disse. Guardei separadamente dos outros conselhos que ganhei, esses seus até acho que irei usar. ENFIM. Olhe, meu trem. Nos vemos? Espero trombar mais vezes na estação.
Não some.

Um comentário:

Unknown disse...

chuva?
o mundo está acabando isso é um fato :s rs